Renato Augusto Nunes começou a trabalhar como porteiro na mesma empresa onde seu pai trabalhava em 2002. Hoje, 20 anos depois, é gerente de operações do local, graças ao treinamento anual que atualiza suas atividades e contribui para o desenvolvimento de funcionários.

Mas Renato Augusto não está sozinho nesse benefício. Segundo a Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), até 2022, o investimento em treinamento e desenvolvimento no Brasil terá aumentado 34%, retornando aos níveis pré-pandemia, com apenas o setor de serviços aumentando 17%. Ganhar um trabalhador significa ganhar um negócio e o mercado sabe disso.
Segundo Rodolfo Quaresma, diretor da Embraps, empresa terceirizada com cerca de 1.550 funcionários e um departamento de treinamento dedicado, esse investimento contribui para a redução da rotatividade de funcionários e, consequentemente, para a redução de custos. “Através dessa capacitação, que é feita anualmente com todos os funcionários do nosso quadro, também pode-se prevenir diversos problemas comportamentais ou operacionais de desempenho com atuação prévia”, afirma o responsável da organização.
O executivo destaca que o conteúdo da sala de treinamento é mais teórico, com algumas práticas fundamentais. A partir daí, o colaborador passará a praticar em seu local de trabalho ou condomínio. “Somente depois dessas etapas que o funcionário assume sozinho o trabalho, mas, durante todo o processo, é acompanhado por seus líderes e sob avaliação de experiência”, afirma.
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Segundo Quaresma, o objetivo da formação interna é ampliar as competências profissionais e, ao mesmo tempo, melhorar as atitudes dos funcionários para que possam progredir no trabalho e crescer pessoalmente.
“O benefício mais importante que vemos em nossos treinamentos é o crescimento e desenvolvimento pessoal de nossos participantes.” “Mesmo que o futuro de uma pessoa não esteja nos negócios, entendemos que estamos contribuindo para outras oportunidades”, afirma Quaresma.
Por exemplo, na Embraps os funcionários aprendem sobre controle emocional e liderança, e Nunes, gerente de operações, diz que essa atenção o ajudou muito na tomada de decisões profissionais e pessoais.
“Tenho 40 anos agora e passei a maior parte da minha vida nos negócios.” Então acredito que meu caráter e meus princípios foram formados aqui. Poder crescer internamente e ver outros colegas seguirem os mesmos passos é muito gratificante”, afirma Nunes, que acrescenta que estas formações também o ajudaram numa situação familiar difícil. “Descobrimos em casa que o meu pai tinha cancro, o que é sempre um momento difícil.” Mas, graças ao apoio e treinamento de funcionários da empresa, consegui equilibrar minha vida pessoal e profissional sem perder o foco”, explica a coordenadora.
Rodolfo Quaresma, diretor de treinamentos da Embraps, ressalta a importância do diálogo e da troca de experiências. “Incentivamos a interação entre os participantes, a troca de ideias e o compartilhamento de experiências de vida”. Às vezes, um problema que alguém está vivenciando ou já passou em um local de trabalho já ocorreu em outro e resultou em uma solução satisfatória. Isso melhora muito o clima organizacional, resultando em debates saudáveis e melhorias para todos.”
Augusto Nunes concorda e sublinha que “o mais importante é ter a oportunidade de conhecer outras pessoas e partilhar experiências”. Durante 15 anos, o colaborador trabalhou no mesmo condomínio comercial, o primeiro a abrir. Após este período, tive a oportunidade de passar para o cargo de supervisor operacional, que ocupei durante dois anos. É coordenador operacional desde novembro de 2020.