T&D – As empresas ainda enfrentam desafios no setor
Especialista discute alguns “dores” do setor e enfatiza a importância do treinamento em idiomas nos planos corporativos de T&D.

Segundo estudo recente realizado pela ABTD (Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento), enquanto o investimento anual em T&D (treinamento e desenvolvimento) das empresas no Brasil é de R$ 758, nos Estados Unidos é de US$ 1.267, o que corresponde a pouco mais de R$ 6.300 – uma diferença de 831%.
T&D é um conjunto de propostas e ações que visam aumentar a capacidade e promover o desenvolvimento dos colaboradores de uma organização, com foco no desenvolvimento profissional e na ascensão em cargos dentro da organização.
O estudo, realizado com empresas que atuam em diversos setores do país, descobriu que o investimento em liderança e desenvolvimento não-liderança voltou aos benchmarks pré-pandemia da Covid-19, e que a média anual de T&D por colaborador foi de 24 horas em 2022, um Aumento de 24% em relação ao ano anterior. Outra descoberta comparativa interessante deste estudo é que, embora 71% dos treinamentos fossem realizados presencialmente em 2020, em 2022 seriam realizados principalmente online ou via EaD.
No entanto, apesar da ascensão histórica do T&D como agente estratégico numa organização, a sua aplicação eficaz enfrenta alguns desafios que, por vezes, podem resultar em resultados pouco satisfatórios.
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Alinhamento de metas de treinamento e metas de negócios
Daniel Nakamura, CRO e cofundador da Lingopass, empresa brasileira de edtech especializada em soluções linguísticas para empresas, enfatiza que “um dos principais ‘dores’ do setor nas grandes empresas brasileiras é a falta de alinhamento entre os objetivos de treinamento e os objetivos de negócios .”
Segundo o especialista, fatores como a falta de tempo para os funcionários participarem dos treinamentos, a falta de ferramentas de aprendizagem adequadas e a ausência de um mentor para garantir a eficácia dos treinamentos são barreiras para o pleno desenvolvimento de T&D. “Enquanto houver todos esses desalinhamentos, o setor não conseguirá gerar resultados esmagadores”, segundo.
Nakamura ressalta que, além de atentar aos pontos mencionados, as empresas devem priorizar o aprendizado do idioma, tornando-o prioridade em seus planos de treinamento e desenvolvimento, pois a fluência em outros idiomas ainda é uma deficiência no mercado de trabalho brasileiro.
O CRO e Cofundador da Lingopass enfatiza a importância de trabalhar com colaboradores que sejam proficientes na comunicação em vários idiomas num ambiente económico cada vez mais dinâmico e competitivo, especialmente para empresas que procuram expandir-se internacionalmente.
“Devido às crescentes demandas de globalização das empresas, colaboradores com habilidades em idiomas estrangeiros são fundamentais para a comunicação com clientes e fornecedores internacionais e para atuar em equipes multiculturais”, afirma o relatório.