Treinamento de funcionários – O que mudou desde a pandemia?
Uma pesquisa com 522 empresas revela o panorama do treinamento de funcionários no país; atualmente, 69% dos treinamentos realizados pelas empresas que participaram da pesquisa são realizados online ou em algum formato EAD.

As conclusões da 16ª edição do Panorama da Formação Brasileira, realizada e publicada entre 2021 e 2022, mostram que durante o período da pandemia de Covid-19, as crises econômicas e os índices de desemprego impactaram diretamente o setor de Treinamento e Desenvolvimento ( T&D) dos negócios, com redução de 24% na verba anual dedicada à área a partir de 2020.
Com 522 respondentes e mediana de 3.332 colaboradores, o material organizado pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) em parceria com a Integraço Escola de Negócios e publicado pela consultoria Carvalho & Mello visa mapear os indicadores, tendências e evolução necessária para a gestão de T&D.
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A pesquisa anual considera o planejamento estratégico, os planos de desenvolvimento individual dos funcionários (PDI) e os indicadores de mercado, por exemplo, como alguns critérios que as empresas podem considerar na hora de definir o orçamento anual de treinamento e desenvolvimento. Segundo a pesquisa, 86% das empresas brasileiras têm orçamento anual definido para T&D.
Claudio Zanutim, palestrante e treinador internacional, expressa otimismo quanto ao percentual de organizações analisadas pela pesquisa que destinam recursos anuais para iniciativas de melhoria de desempenho de suas equipes. No entanto, o profissional acredita que uma mudança é possível.
“O percentual deveria ser maior, pois mostraria que há um planejamento e que o dinheiro investido tem que retornar para empresa com melhores investimentos, relacionamento, vendas , lucro e performance geral”, diz o especialista que vê nos treinamentos uma forma de trabalhar a capacidade cognitivo e o potencial de atuação das pessoas que operam no comércio, especialmente.
O estudo constatou que ocorreram mudanças significativas em alguns indicadores de gravidez durante os anos de pandemia. Alguns já voltaram aos moldes anteriores, enquanto outros ainda acompanham as mudanças feitas ao longo do tempo. Por exemplo, é possível notar que há 2 anos, 71% de todos os treinamentos formais eram realizados por empresas brasileiras; hoje, 69% de todos os treinamentos formais são realizados online ou por outros meios.
Na análise dos dados, Zanutim afirma ter uma visão otimista, considerando a possibilidade de maximizar o investimento e reduzir a necessidade de realocação de treinadores. “Não estou dizendo que todo treinamento deva ser feito online, porque a interação presencial é essencial para o desenvolvimento de diversas habilidades”. “No entanto, a disponibilização de formação online permitiu a muitos negócios continuar a promover os seus serviços mesmo num ambiente de pandemia”, acredita o empresário.
“O mercado de treinamento e desenvolvimento no Brasil, assim como em alguns outros países, oferece excelentes oportunidades de crescimento.” Existe um horizonte de oportunidades para as empresas que atuam neste setor, bem como para as organizações que reconhecem a importância e a necessidade de otimizar o desempenho de seus colaboradores”, finaliza Zanutim.